Escrito por: Rogério Hilário
Trabalhadoras e trabalhadores da educação, petroleiras e petroleiros, Frente Brasil Popular, militantes e dirigentes de mais 37 entidades realizam Ato Unificado após Assembleia
Após a vitória da luta coletiva, com a aprovação da Emenda da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), no início da tarde de quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), educadoras e educadores se reúnem às 14 horas desta quinta-feira (20), no mesmo local, para Assembleia Geral. A categoria, coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), vai definir encaminhamentos para a greve por tempo indeterminado, deflagrada no último dia 11 de fevereiro.
Trabalhadoras e trabalhadores da educação exigem igualdade de tratamento do governo estadual para todos os servidores, pagamento do Piso Salarial Profissional da Educação, repasse dos 25% da receita corrente líquida do estado para a educação; pagamento do 13º salário.
A proposta, apresentada pela deputada estadual Beatriz Cerqueira, prevê a isonomia salarial a todas as carreiras do funcionalismo. A ação se deu após o governador Zema apresentar, por meio de um Projeto de Lei (PL), uma política de reajuste remuneratório a apenas servidores da Segurança Pública, deixando mais de 80% do serviço público sem qualquer perspectiva de atualização dos vencimentos.
Após a assembleia desta quinta-feira, por volta das 16 horas, vai ser realizado Ato Unificado em Defesa da Educação Pública e da Petrobras, com a participação de petroleiras e petroleiros, em greve desde 1º de fevereiro contra demissões na Ansa – Araucária Nitrogenados, do Paraná. A manifestação foi construída em Plenária de Solidariedade às Greves da Educação e dos Petroleiros, realizada na noite de quarta-feira (19), na sede do Sindetro-MG, e contou com a participação da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Frente Brasil Popular, Sindipetro, Sind-UTE/MG e mais 37 organizações. Na sequência, será feita uma marcha até a Praça da Liberdade.