Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Sind-Rede/BH e Sind-Saúde/MG
Dirigentes das centrais sindicais CUT/MG, CTB, CSP Conlutas, de sindicatos, de movimentos sociais, coletivos e representantes dos mandatos de parlamentares se uniram na manhã desta quarta-feira, 24 de janeiro, em frente à sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), no Centro da capital mineira, em ato do Dia Nacional de Aposentadas e Aposentados. A manifestação marcou a luta pelos direitos de aposentadas e aposentados de todo o Brasil e também chamou a atenção para a política de desvalorização de servidoras e servidores públicos, ativos e inativos, com perdas significativas nos salários, especialmente os profissionais da educação na gestão do prefeito Fuad Noman.
Aposentadas e aposentados também falaram sobre o aumento com gastos da saúde e alimentação, onde o salário acaba ficando comprometido. O bordão “Da luta ninguém se aposenta”, foi entoado pelos presentes reafirmando o compromisso com a luta contra a retirada de direitos.
Após o ato na porta da Prefeitura, os manifestantes seguiram em caminhada até a Praça Sete, onde se uniram ao ato em apoio à greve geral dos trabalhadores da Argentina. O país vem enfrentando uma crise política e social desde que o presidente Milei ganhou as eleições deste ano. O atual presidente tenta aprovar uma série de medidas que vão desde privatizações a modificações de Leis já aprovadas pelo legislativo.
Ainda na Praça Sete, houve manifestação e coleta de assinaturas pela liberdade do povo palestino e pelo rompimento do governo brasileiro com as relações comerciais com o governo israelense.
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais esteve presente no ato de homenagem ao dia nacional dos aposentados e aposentadas, em frente à prefeitura de Belo Horizonte. A diretora e coordenadora da Secretaria dos Aposentados da entidade, Maria Conceição Pimenta, marcou presença e defendeu os direitos dos aposentados e aposentadas que precisam ser reconhecidos e valorizados.
“A valorização dos aposentados e aposentadas inclui a luta pela paridade, o reajuste anual para reposição das perdas inflacionarias, mais espaços de lazer e políticas públicas que garantam qualidade de vida para os idosos”, completou a diretora.
Conceição Pimenta denuncia ainda que, em Minas Gerais o governador Zema tem piorado consideravelmente a vida dos aposentados e aposentadas, com uma política de congelamento dos salários e destruição das políticas públicas.
O ato contou a presença de diversas entidades sindicais, centrais e coletivos.
Os aposentados e aposentadas merecem respeito, o Sind-Saúde/MG luta todos os dias do ano pela valorização dos trabalhadores e trabalhadoras aposentados, que tanto contribuem para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
A secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos, Yara Diniz, falou no ato pela Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG). “A minha pasta é aonde passa a criação do Coletivo de Aposentadas e Aposentados da Central. É preciso lembrar que o trabalhador de hoje é o aposentado de amanhã. E o aposentado que tanto contribuiu para as políticas públicas do país, do Estado, todos os municípios. E a gente não pode aceitar jamais que seja uma política de abandono a estas pessoas que tanto contribuíram, que seja uma política de retirada de direitos. Isso não podemos aceitar. Os aposentados contribuem muito com as políticas sociais. Contribuem muito nas lutas. Quando nós, da ativa, estamos em greve, quando nós estamos em luta por melhoria de salários, a maioria dos aposentados estão lá, nos apoiando na luta. Então, não é mais do que justo, hoje, o Ato Nacional marca um dia de luta”, afirmou.
“É importante dizer a quem vai se candidatar, aos pré-candidatos, que tenham políticas para aposentadas e aposentados. Quem tenham propostas que vão garantir esses direitos, que vai equiparar os salários, que vão garantir a paridade. Os aposentados precisam de igualdade, de paridade, sem nenhuma retirada de direitos. Já pensando nisso, a Central Única dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, no ano passado, em outubro, no Concut, criou a Secretaria de Aposentadas e Aposentados no sentido de valorizar esta categoria que tanto contribuiu e contribui com a nossa luta e com a luta do nosso país. E foi imprescindível para nós retirássemos o nosso país do retrocesso. É um processo de valorização. E CUT já pensando nisso, no próximo Congresso já serão criadas as secretarias estaduais de aposentadas e aposentados. Fica aqui meu abraço e de todos os dirigentes CUTistas e nossa solidariedade na luta. Da luta a gente nunca se aposenta. Nenhuma retirada de direitos. Paridade e equiparação salarial já”, concluiu Yara Diniz.
A diretora e coordenadora da Secretaria dos Aposentados do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), Maria Conceição Pimenta, defendeu os direitos dos aposentados e aposentadas que precisam ser reconhecidos e valorizados.
“A valorização dos aposentados e aposentadas inclui a luta pela paridade, o reajuste anual para reposição das perdas inflacionarias, mais espaços de lazer e políticas públicas que garantam qualidade de vida para os idosos”, completou a diretora.
Conceição Pimenta denuncia ainda que, em Minas Gerais o governador Zema tem piorado consideravelmente a vida dos aposentados e aposentadas, com uma política de congelamento dos salários e destruição das políticas públicas.
Os aposentados e aposentadas merecem respeito, o Sind-Saúde/MG luta todos os dias do ano pela valorização dos trabalhadores e trabalhadoras aposentados, que tanto contribuem para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.