Em Assembleia virtual realizada na última terça-feira, 11 de outubro, bancárias e bancários do Santander na base de Belo Horizonte e região disseram não às terceirizações promovidas pelo banco por unanimidade. Funcionárias e funcionários também afirmaram que todos que trabalham nas operações financeiras do Santander devem estar abrangidos pela representação do Sindicato dos Bancários e BH e Região.
A Assembleia ocorreu em meio a protestos nacionais contra o processo de terceirização que envolve a transferência de milhares de funcionários do Santander para outras empresas do grupo, como F1rst, STI, Prospera, Santander Corretora e SX Tools. A mudança é “vendida” pelo banco como algo vantajoso, porém representa a perda da representação sindical e dos direitos garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.
Exemplos das perdas para os trabalhadores são a PLR, que terá regras diferentes e ainda desconhecidas em cada empresa, e o auxílio creche/babá da SX Tools, que será de R$ 411 por filho por até 12 meses. Na CCT bancária, o direito é de R$ 602,81 por filho até que complete 71 meses.
"Com o resultado da Assembleia, reforça-se a mobilização de funcionárias e funcionários contra a precarização do trabalho e a postura desrespeitosa do Santander. Vamos continuar exigindo o respeito aos direitos dos trabalhadores e a valorização da categoria bancária", afirmou Wagner do Santos, diretor do Sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.
