Escrito por: Sindicato dos Bancários de BH e Região
Categoria realiza ato em frente à Agência Século da Caixa, no Centro de Belo Horizonte
Em Assembleia Geral Extraordinária realizada na noite de quarta-feira, 8, na sede do Sindicato, bancárias e bancários de Belo Horizonte e região rejeitaram, por unanimidade, as propostas apresentadas pela Fenaban, pela Caixa e pelo Banco do Brasil para as reivindicações da Campanha Nacional 2018.
Trabalhadoras e trabalhadores também aprovaram a participação da categoria na mobilização desta sexta-feira, 10 de agosto, Dia do Basta. Bancárias e bancários de BH e região retardarão a abertura de algumas agências da região central da capital mineira por uma hora.
A partir de 10 horas, será realizado um ato em frente à Agência Século da Caixa, na rua dos Carijós, 218. Em seguida, os trabalhadores seguirão para a Praça Afonso Arinos, onde terá início, às 11 horas, a concentração de diversas categorias e movimentos sociais para exigir um basta à crise, ao desemprego, à miséria, à retirada de direitos e às ameaças de desmonte e privatização.
“Contamos com a participação de bancárias e bancários nesta grande mobilização, que servirá para mostrar aos bancos que estamos em luta por nossos direitos. Exigimos uma proposta decente da Fenaban, que respeite nossas reivindicações na Campanha Nacional 2018. Além disso, defendemos nossos bancos públicos e um Brasil soberano, com um projeto de desenvolvimento que valorize os trabalhadores”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Eliana Brasil.
Durante a Assembleia, também foi aprovado um estado de greve de bancárias e bancários de BH e região. Isto representa um aviso aos banqueiros de que a categoria, a qualquer momento, pode entrar em greve.
Propostas incompletas
Após seis rodadas de negociação, a Fenaban apresentou, na terça-feira, 7, poucas respostas às demandas da categoria, com propostas incompletas e que apenas repõem a inflação nos salários e outras verbas econômicas. Além disso, não deram garantias em relação às novas formas de contratação previstas na reforma trabalhista.
Da mesma forma, as propostas específicas apresentadas pela Caixa e pelo BB foram consideradas insuficientes e inaceitáveis pela categoria.
O Comando Nacional dos Bancários indicou a rejeição nas assembleias de todo o Brasil, deixando claro que os trabalhadores exigem aumento real, garantia dos empregos e a manutenção das conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e dos acordos aditivos.