Escrito por: CUT/MG

#BolsoCaro: País tem maior inflação em agosto em 21 anos

Depois de subir mais 0,87% em agosto, a maior alta para um mês de agosto em 21 anos, a inflação oficial acumulada em 12 meses chegou a 9,68%, na média nacional.

Os gastos relacionados ao transporte contribuíram sozinhos com mais de um terço do IPCA do mês, principalmente por causa dos preços dos combustíveis. Isso porque a gasolina subiu 2,80%, o etanol 4,50%, o gás veicular 2,06% e o óleo diesel 1,79%. A segunda maior contribuição, também perto de um terço do índice, veio de Alimentação e bebidas.

“O preço da gasolina é influenciado pelos reajustes aplicados nas refinarias de acordo com a política de preços da Petrobrás. O dólar, os preços no mercado internacional e o encarecimento dos biocombustíveis são fatores que influenciam os custos, o que acaba sendo repassado ao consumidor final. No ano, a gasolina acumula alta de 31,09%, o etanol 40,75% e o diesel 28,02%”, disse o analista da pesquisa do IBGE, André Filipe Guedes Almeida.

Além disso, a alta da alimentação no domicílio passou de 0,78% em julho para 1,63% em agosto, principalmente por conta das altas da batata-inglesa (19,91%), do café moído (7,51%), do frango em pedaços (4,47%), das frutas (3,90%) e das carnes (0,63%). Já a alimentação fora do domicílio (0,76%) também acelerou em relação a julho (0,14%), principalmente por conta do lanche (1,33%) e da refeição (0,57%). Além disso, a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adiciona R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos, vigorou nos meses de julho e agosto”, afirmou Almeida.

A disparada da inflação corroeu o poder de compra dos brasileiros, em especial dos mais pobres que ganham um salário mínimo, hoje de R$ 1.100. De acordo com o @dieeseonline, o valor ideal do salário mínimo para uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças, seria de R$ 5.583,90.

Ninguém aguenta mais! #ForaBolsonaro

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