Escrito por: CUT/MG

CUT/MG se solidariza com Greve Sanitária de educadoras e educadores de Betim

Trabalhadoras e trabalhadores aderiram ao movimento e, para tentar intimidar a categoria, Prefeitura demite dois diretores e uma vice-diretora

A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) se solidariza com educadoras e educadores de Betim que, coordenados e organizados pelas direções do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG)/Subsede Betim, estão em Greve Sanitária desde o dia 2 de agosto.  E repudia, com veemência, a atitude do prefeito Vittorio Medioli que, em represália à adesão ao movimento e como forma de tentar intimidar a categoria, demitiu arbitrariamente o diretor Luis Omar Ferreira da Silva, a vice-diretora Tânia Augusta Ferreira, ambos da Escola Municipal Osório Aleixo da Silva; e Renata de Almeida Silva, diretora da Escola Municipal Margarida Soares Guimarães.

A continuidade da paralisação foi aprovada em Assembleia Estadual na última terça-feira, 10 de agosto.

Não é admissível para a toda população mineira e brasileira, no momento que mais de 50 mil pessoas no Estado e mais de 560 mil no país morreram em consequência da pandemia, que o governo de Romeu Zema imponha o retorno às aulas presenciais, expondo a estudantes, professores e demais profissionais ao risco de contaminação e vida. E ainda conte com a conivência de administrações municipais que, como a de Betim.

Estamos vivendo um grave cenário de pandemia mundial e, aqui no Brasil, a coisa vai de mal a pior devido à política irresponsável, genocida  e corrupta de Jair Bolsonaro.

Em Minas Gerais, Romeu Zema tem seguido os mesmos passos do atual presidente, com uma postura de descaso e ações genocidas. O retorno presencial das aulas na Rede Estadual, sem a garantia de segurança sanitária e de ampla vacinação de trabalhadoras e trabalhadores em educação, é mais um grave exemplo da política de morte no Estado.

A educação, assim como a CUT/MG e toda a sua base, continuarão em luta pela preservação da vida de toda a população. Vamos resistir e seguir unidos contra a política genocida, irresponsável e a truculência e as tentativas de criminalização e judicialização de um movimento legítimo e vital para a comunidade escolar e todo o povo mineiro.