Escrito por: CUT/MG
O atraso na vacinação e os descumprimentos sucessivos do acordo judicial por parte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) colocam a vida de todas e todos em risco.
A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais e toda a base CUTista no Estado manifestam seu apoio à luta de metroviárias e metroviários de Belo Horizonte. A categoria cobra vacinação imediata e está disposta a entrar em greve para pressionar a prefeitura e o governo do Estado a atender a reivindicação. Exigência mais do que justa, uma vez que, durante toda a pandemia de Covid-19, por exercerem um serviço essencial, trabalhadoras e trabalhadoras exerceram suas atividades nos períodos de quarentena ou de restrições impostos pela PBH e o governo do Estado.
Com mais de 430 mil mortes nas estatísticas oficiais, a pandemia do Covid-19 está fora de controle no país. O atraso na vacinação é responsabilidade de um governo negacionista e genocida.
Metroviárias e metroviários de Belo Horizonte denunciam que estão chegando a uma situação insuportável. O atraso na vacinação e os descumprimentos sucessivos do acordo judicial por parte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) colocam a vida de todas e todos em risco. A pandemia já provocou a morte de quatro profissionais e o número vidas perdidas tende a aumentar. Já aconteceram surtos na manutenção, no Centro de Controle Operacional (CCO) e na operação.
A empresa e os governos são responsáveis pelas vidas e a saúde de trabalhadoras e trabalhadores.
Pela vida, pela vacina chega de mortes. Vacina para todos os metroviários, próprios e terceirizados.