Escrito por: Sintect/MG
Trabalhadoras e trabalhadores estão na resistência contra o sucateamento e a precarização das relações de trabalho dentro da empresa
Trabalhadoras e trabalhadores do Centro de Distribuição Domiciliária (CDD-Norte), no bairro Carlos Prates, participaram de reunião com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares de Minas Gerais (Sintect/MG) e denunciaram o anúncio por parte da GERAE/Gestão de implantação do “SD da Morte” no setor, mesmo com a decisão da presidência da empresa de suspensão deste Sistema de Distritamento.
A tentativa de aplicar um golpe na categoria e retirar ainda mais distritos do setor não é um ato isolado no CDD Norte. As denúncias do CDD Teófilo Otoni, do CDD Santa Efigênia, em Belo Horizonte, e em outros locais mostram uma política aberta de atuação no Estado contra a orientação da presidência dos Correios, em Brasília. Na prática, os Correios em Minas Gerais atuam um “Banco Central”. Uma autonomia em relação ao poder central somente para retirar distritos, precarizar o sistema de entrega e ampliar a exploração de trabalhadoras e trabalhadores, que já são poucos para atender às demandas.
Existe um documento oficial, que é o “Ofício Circular nº 38940531/2023 – DEREO-SUGEP”, que fala sobre a suspensão das implantações e todos os processos que envolvem o SD, como contagem, adequação de distritos e tudo que diz respeito ao “SD da Morte”.
Trabalhadoras e trabalhadores estão na resistência contra o sucateamento e a precarização das relações de trabalho dentro da empresa. E querem dar um basta nesta política do governo anterior de sucatear e privatizar os Correios. O que precisamos é que devolvam os nossos direitos retirados em 2020 e de melhores condições de trabalho e de vida para a categoria.