DIEESE apresenta resultado de pesquisa sobre mercado de trabalho na Plenária da CUT

Alerta de título caça clique : a Supervisora Técnica do DIEESE, Adriana Marcolino, apresentou o resultado de pesquisa realizada conjuntamente entre o DIEESE, o Instituto Vox Populi e a Fundação Perseu Abramo sobre como pensa o trabalhador brasileiro sobre relação de trabalho e percepção. Os resultados da pesquisa foram apresentados mas não foram disponibilizados por conta do volume de informações.

Mas fiquem tranquilos: paulatinamente os dados serão divulgados em blocos com foco definido como o IBGE vem procedendo. As informações disponibilizadas destinam-se ao consumo do público da 17ª Plenária para orientar a tomada de decisão.

Mas o que inferimos do apresentado? os resultados vão bem na contramão do que pretende nos convecer a grande imprensa. E algumas informações já conhecidas. Vamos lá:

• nível de informalidade e trabalho precário bem alto; portanto fora do alcance sindical;
• não existem grandes rejeições à CLT e carteira de trabalho assinada; trabalhadores querem proteção social mas rejeitam os baixos salários e jornadas exaustivas;
• os mais jovens são mais simpáticos ao trabalho por conta própria. O termo “conta própria” não é citado ao acaso. Segundo a pesquisa o termo “empreendedor” não aparece com frequência;
• as razões dos mais jovens: não ter patrão e fazer a própria jornada;
• não existe rejeição às formas de organização coletiva para a defesa de interesses. Já quanto à forma destas organizações vamos aguardar os números em detalhes.

Enfim o que os trabalhadores desejam: bons salários, jornadas aceitável, estabilidade, previsibilidade e proteção social. Tudo aquilo que chamamos de “trabalho decente” e que está presente na agenda sindical.

Vamos aguardar a divulgação dos detalhes da pesquisa e vamos evitar comprar a narrativa das elites econômicas e política.