Escrito por: Sind-UTE/MG

Educadoras e educadores decidem pela manutenção do estado de greve

Em assembleia realizada na ALMG, categorias definem novas paralisações contra a política arrocho salarial do governo Zema e pela derrubada do PL 2238/24

Rogério Hilário

A maioria dos trabalhadores e trabalhadoras em educação decidiu na quarta-feira, 29 de maio, durante assembleia convocada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), em Belo Horizonte, pela realização de atividades que visam intensificar a luta e a mobilização da categoria contra a política arrocho salarial do governo Zema e pela derrubada do PL 2238/24. A atividade aconteceu no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG).

Esta decisão não foi tomada de ânimo leve. A agenda de mobilizações delineada é fruto de uma série de debates feitos pelos conselheiros estaduais do Sind-UTE que avaliaram elementos importantes da atual conjuntura como:  os constantes e crescentes ataques do governo Zema contra a Educação e o estágio de mobilização da nossa categoria.

As discussões apontaram que estamos em um momento crítico e que precisamos acumular mais e novas forças rumo a uma possível greve por tempo indeterminado.

O Conselho também discutiu sobre importância de uma presença mais forte e influente na Assembleia Legislativa, especialmente nas próximas semanas quando estarão em pauta as emendas ao Projeto de Lei de reajuste e o PL que altera e desmonta a estrutura de assistência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Ipsemg).

Neste contexto, referendando as propostas construídas no Conselho-Geral, a assembleia da categoria decidiu pela realização de uma série de paralisações de advertência ao governo estadual, mantendo o indicativo de greve. Uma nova assembleia está prevista para o dia 13 de junho. O calendário prevê ainda a realização de plenárias locais e regionais nos dias de paralisação e mobilização nas escolas e SREs.

CONFIRA AS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA: