Escrito por: Sind-UTE/MG
Categoria repudia PL que propõe aumentar a contribuição do servidor para o Ipsemg, uma medida que, na prática, resultaria em uma redução ainda maior dos salários já defasados
Na terça-feira, 23 de abril, foi marcado um importante momento na luta pela valorização da educação em Minas Gerais e de servidoras e servidores públicos do Estado. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) convocou a todos, profissionais da educação e comunidade escolar, a se unirem em uma paralisação regional que reuniu Belo Horizonte, a Região Metropolitana e a Calcárea. Foi um ato de resistência, uma resposta coletiva ao descaso do governo Zema com a política remuneratória da educação. É inadmissível que o estado imponha aos profissionais da educação o recebimento de apenas metade do salário que lhes é devido.
A mobilização faz parte de um calendário extenso de ações aprovadas pela categoria, refletindo a urgência e a seriedade da nossa causa. As atividades planejadas são mais do que manifestações; são declarações poderosas de que não aceitaremos menos do que o justo. Pela manhã, as vozes de educadoras e educadores ressoaram em frente ao Hospital Governador Israel Pinheiro, do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), repudiando o Projeto de Lei que propõe aumentar a contribuição do servidor para o Ipsemg, uma medida que, na prática, resultaria em uma redução ainda maior dos salários já defasados.
Denise Romano, coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, fez um apelo veemente: “O silêncio do governo frente às nossas justas demandas salariais, aliado a propostas que efetivamente reduzem nossos salários, é uma situação que não podemos tolerar. É imperativo que todos os profissionais da educação se mobilizem e participem ativamente. A união é a nossa força”. Nós, do Sind-UTE/MG, continuamos firmes e comprometidos com a luta por uma remuneração justa e condições dignas para todos os profissionais da educação.