Escrito por: Sindieletro-MG
Categoria cobra negociação efetiva de 40 pautas trabalhistas que estão emperradas e mudança na gestão da empresa
A direção do Sindicato dos Eletricitários (Sindieletro-MG) denuncia que o atual Governo de Minas aprofunda a política de corte de pessoal e a terceirização de atividades essenciais. Apesar do reajuste tarifário de 25,87%, a direção da Cemig também se recusa a negociar com trabalhadores, ao mesmo tempo em que favorece os executivos com altos salários.
O coordenador geral do Sindieletro-MG, Jefferson Silva, considera a política da gestão da Cemig um retrato do golpe em Minas, favorecendo o capital financeiro em detrimento dos direitos da classe trabalhadora e dos consumidores de energia.
Segundo levantamento do Dieese, em 1994 a Cemig tinha 17.516 trabalhadores no quadro próprio, mas fechou 2017 com apenas 5.864 eletricitários. Estima-se que a empresa tenha hoje mais de 20 mil terceirizados.
O Sindieletro-MG denuncia que, além de cortar quadro próprio, a política de pessoal da Cemig arrocha a remuneração global dos trabalhadores, tenta retirar direitos e usa a readaptação funcional e a prática de assédio como ferramentas de gestão para punir e perseguir trabalhadores. Neste contexto, o Sindicato mobiliza a categoria e a sociedade pelo resgate da moralidade e do caráter público da Cemig.
Outras informações para imprensa:
Sindieletro-MG: (31) 3238.5000
Vinícius Avelar ( 98401.8570 ) ou Jefferson Silva, coordenador geral (31)98402-9965
Assembleias
De 28 a 30 de maio o Sindieletro-MG realizou 61 assembleias nas portarias da Cemig. Por ampla maioria, os eletricitários e eletricitárias aprovaram a proposta de paralisação das atividades na próxima terça-feira, dia 5 de junho, em protesto contra a enrolação da direção da empresa na negociação da nossa pauta.
Vamos cobrar da gestão da Cemig que respostas para as nossas demandas e exigir respeito com aqueles que mantêm o sistema elétrico de pé e produzem o lucro da empresa.
Além do abono, a gestão da Cemig tem que responder a cerca de 40 pautas que se acumularam nos últimos meses, como PCR, saúde e segurança, assédio moral, readaptações, entre outras.
Contra a enrolação da Cemig, a nossa resposta é a paralisação! Vista a sua camisa e vamos pra luta!