Escrito por: Sindicato dos Bancários de BH e Região

Empregados conquistam reajuste zero para o Saúde Caixa

Sindicato dos Bancários de BH e Região

Depois das fortes mobilizações ocorridas na semana passada nas agências e unidades administrativas da CAIXA, as negociações avançaram na sexta-feira, 10, para uma proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Saúde Caixa. A nova proposta garante a manutenção do percentual do salário a ser pago pelos titulares (3,5%) e do valor fixo pago pelos dependentes (R$ 480).

O acordo será avaliado pelo Comando Nacional dos Bancários e, encaminhado para avaliação em assembleias dos empregados da CAIXA em todo o país.

"Essa proposta foi uma grande vitória, que só foi possível através da mobilização das empregadas e empregados. Além do reajuste zero, também conseguimos garantir os princípios do mutualismo e pacto intergeracional. Outra conquista muito importante foi a inclusão dos filhos de 24 a 27 anos no plano, pauta que já era uma reivindicação antiga dos trabalhadores", destacou Cardoso, vice-presidente da Fenae.

Veja abaixo o resumo da proposta: 

Pauta de Reivindicações Atendidas

Outros pontos negociados em 2025

Importância das mobilizações em todo o país

“Tivemos grandes atos em todo o país, que demostraram o engajamento e a disposição das empregadas e empregados para defender as reivindicações apresentadas ao banco. Essa participação em massa nas atividades propostas pelas entidades sindicais e associativas foi um alerta para que a CAIXA trouxesse uma proposta que atendesse nossas reivindicações básicas”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da CAIXA, Felipe Pacheco.

O diretor e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com a CAIXA, Rafael de Castro, reforça a importância das manifestações. “A mobilização levou à conquista. Precisamos manter essa mobilização para trabalharmos pelo fim do teto de 6,5% para gastos da CAIXA com a saúde dos empregados e pelo direito de os admitidos a partir de setembro de 2018 manter o plano de saúde após a aposentadoria com as mesmas condições de quem tem mais tempo de banco”, disse. “Bom como para tratarmos de outras questões que afetam o dia a dia de trabalho nas agências e unidades administrativas do banco”, completou.

*Com informações do Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT