Escrito por: Sindieletro-MG
As reivindicações foram uma das várias ações para ampliar a proteção (da saúde e das finanças) dos trabalhadores e trabalhadoras ativos e aposentados nestes tempos de pandemia
O presidente da Fundação Forluminas de Seguridade Social (Forluz), Gilberto Gomes, respondeu ao ofício encaminhado pelo Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores da Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG) no início da semana passada, que cobrou medidas para amenizar os impactos no orçamento familiar dos participantes ativos e aposentados. Reivindicamos que a Fundação suspenda por 90 dias a cobrança de parcelas de empréstimos contraídos por participantes e, ainda, que antecipe todo o Décimo Terceiro salário.
As duas reivindicações foram uma das várias ações do Sindieletro para ampliar a proteção (da saúde e das finanças) dos trabalhadores e trabalhadoras ativos e aposentados nestes tempos de pandemia.
Gilberto Gomes informou, por meio do ofício FPR-0203/2020, que a possibilidade de suspensão das parcelas de empréstimos vem sendo analisada desde o dia 19 de março pela direção da Forluz, Comitê de Investimento, Comitê de Crise e Conselho Deliberativo. Ele antecipou que, concluída a análise, será possível a suspensão de três parcelas de empréstimos, nos meses de maio, junho e julho, com o compromisso de não haver risco de crédito. “A avaliação criteriosa das condições operacionais e impactos da suspensão dos pagamentos é fundamental para que a ação tenha pleno êxito”, destacou.
Quanto à antecipação do Décimo Terceiro integral, ele lembrou que a Forluz já paga a primeira parcela em janeiro. E anunciou que a antecipação do pagamento da segunda parcela não será considerada, justificando: “Sobre ela (segunda parcela) incidem os descontos legais, como imposto de renda, eventual pensão alimentícia e custeio do plano de saúde, por exemplo. Neste sentido, a antecipação pode provocar um desequilíbrio ainda maior no mês de dezembro aos participantes, seus dependentes e ao plano de saúde”.
O Sindieletro continua na luta pela intensificação do plano de contingenciamento da Cemig, contra as propostas de retirada de direitos pelo governo federal, contidas na MP 927 e na busca de possibilidades que possam combater a crise provocada pelo coronavírus e de garantias financeiras para superação da crise econômica.