Escrito por: Sindimetro/MG

Metroviárias e metroviários de BH seguem firmes na luta por empregos e direitos

Categoria mantém paralisação. Dirigentes do Sindimetro/MG vão se reunir com o ministro do Trabalho e Emprego no dia 3 de abril para buscar soluções para manutenção de 1.600 empregos

Agência Brasil

A greve de metroviárias e metroviários de Belo Horizonte continua. Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira, 30 de março, na Estação Central, a categoria decidiu manter a paralisação iniciada na última terça-feira (28). O Metrô está transitando, mas têm trabalhadores operando até 12 horas seguidas. Nova assembleia está marcada para às 18 horas de segunda-feira, 3 de abril, no mesmo local.

Na segunda-feira, 3 de abril, dirigentes do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos (Sindimetro/MG) vão se reunir, em Brasília, com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em busca de uma solução para os 1.600 empregados da Companhia Brasileira de Transporte Urbano (CBTU-MG), que foi vendida para a empresa Comporte Participações S/A. Há a esperança de que, neste encontro, de fato possa ocorrer uma proposta de transferência de trabalhadoras e trabalhadores concursados para outros órgãos do serviço público federal.

Os ataques à categoria e à representação sindical seguem constantes.  A Justiça liberou mais uma liminar mantendo a multa e bloqueio das contas do Sindimetro/MG.  O Até o momento a Comporte descumpriu quatro cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), não permitindo a entrada dos diretores do Sindicato nas dependências da empresa para conversar com os trabalhadores, não quer liberar alguns diretores da entidade, demitiu três trabalhadores por justa causa e não deu direito de defesa que está garantido no ACT.

Além disse, diretores da Comporte estão passando nos locais de trabalho, fazendo ameaças de descontos nos salários e outras insinuações de perda do emprego. Estão praticando assédio moral e prática antissindical.

Os trabalhadores vão continuar parados e vão tentar nos próximos dias convencer o restante da categoria de que é preciso ingressar na paralisação para que seja garantida a transferência para outras unidades.