Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Sindimetro/MG

Metroviárias e metroviários decidem aguardar respostas do governo federal e da CBTU

Categoria segue em assembleia permanente e estado de greve e pode deflagrar greve em defesa dos direitos da categoria, contra a cisão da STU/BH e a privatização do metrô da capital mineira

Sindimetro/MG
Metroferroviários de Belo Horizonte durante assembleia realizada na Estação Central

Metroviárias e metroviários de Belo Horizonte decidiram, em assembleia realizada na noite de quinta-feira, 20 de janeiro, que vão aguardar até a próxima semana as respostas do governo federal e da Companhia de Trens Urbanos (CBTU) aos questionamentos feitos pelo Sindicato dos Empregados em Transporte Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro/MG), junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e o Ministério Público do Trabalho (MPT). Entidade e categoria exigem informações oficiais sobre o futuro de trabalhadoras e trabalhadores em caso de cisão da Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (STU/BH) e privatização do metrô da capital mineira, propostas da gestão de Jair Bolsonaro e do governador do Estado, Romeu Zema, que é prejudicial para a população da Região Metropolitana.

Ficou marcada uma nova assembleia para o dia 1º de fevereiro, onde a categoria irá avaliar e decidir sobre os rumos do movimento, com base nas respostas que estão sendo aguardadas. Com possibilidade de deflagração de greve. Até lá o metrô funciona normalmente.

Metroviárias e metroviários continuam em assembleia e estado de greve, caso haja necessidade o Sindimetro/MG poderá chamar uma assembleia a qualquer momento antes do dia 1º de fevereiro para tomar os encaminhamentos necessários em defesa dos direitos da categoria.