Escrito por: Rogério Hilário
Ato contra violência política e em solidariedade a parlamentares vítimas de ataques fascistas vai ser construído por centrais sindicais, partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais
Diversas parlamentares do país vêm sofrendo ataques fascistas, sejam virtuais ou nas sessões plenárias das Assembleias Legislativas. As mensagens de ódio chegaram ao cúmulo de conter ameaças de estupro, coletivo e corretivo. As mensagens, covardes e anônimas, incluem descrições detalhadas da violência.
Para o enfrentamento a estas agressões, centrais sindicais, partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais vão se reunir nesta terça-feira, 31 de outubro, às 18 horas, na sede da Central Única de Minas Gerais (CUT/MG), para construir um ato unificado contra a violência política e de solidariedade às parlamentares vítimas de ataques fascistas.
A violência política de gênero é direcionada, preferencialmente, a parlamentares ativistas e defensoras dos direitos humanos e os criminosos não deixam dúvidas de que as vidas são ameaçadas porque elas defendem um projeto político coletivo de esquerda, progressista e democrático
Nos últimos anos, o número de ataques direcionados à parlamentares mulheres cresceu exponencialmente. De acordo com a ONU Mulheres, 45% das parlamentares eleitas em todo o Brasil já sofreram ameaças. Estamos, também, no país em que Marielle Franco, militante do PSol que ocupava o cargo de vereadora no Rio de Janeiro, foi vítima de um feminicídio político, ainda em investigação. Não se sabe ainda quem mandou matar Marielle.