Escrito por: Sindipetro-MG
Petrobrás deu suspensão de cinco dias a funcionário, por ter deixado seu posto de trabalho no final de seu turno, no primeiro dia de greve.
Petroleiros de Minas Gerais promoveram um atraso na manhã de quinta-feira (7) em protesto contra a injusta e arbitrária punição aplicada a um trabalhador da Refinaria Gabriel Passos (Regap) durante a greve de 72 horas realizada na semana passada.
O petroleiro recebeu uma suspensão de cinco dias por ter deixado seu posto de trabalho no final de seu turno no primeiro dia de greve - o que é um direito de todo trabalhador.
No entanto, a Petrobrás não só puniu o funcionário sem qualquer discussão com o Sindipetro/MG, como também manteve os demais trabalhadores por mais de 70 horas em cárcere privado dentro da Regap durante a greve.
O ato desta quinta-feira foi realizado com os trabalhadores do G4 (grupo ao qual pertence o petroleiro punido) e também o HA, mas contou com ampla participação de aposentados - entre eles, dois ex-diretores do Sindicato que chegaram a ser punidos com demissão após a greve de 1995.
Também foram realizados atos em várias bases do Brasil nesta quinta-feira. Em Minas, serão realizados atrasos em todos os turnos até o fim da punição do trabalhador - que acontecerá no próximo domingo (10), às 15h30.
O Sindipetro/MG também arcará com todas as perdas salariais que o empregado sofrer em consequência da punição, conforme previsto no estatuto da entidade. Além disso, o departamento jurídico também irá buscar na Justiça a reversão da punição.