Escrito por: Rogério Hilário
Ato do Dia Internacional da Mulher, organizado pela CUT/MG, une movimentos sindical e sociais
Apesar da chuva, o ato levou uma multid
A secretária de Políticas Sociais da CUT/MG, que também responde pela secretaria de Mulheres, Lourdes Aparecida de Jesus Vasconcelos, coordenadora do ato, ressaltou que houve avanços no país para as mulheres, mas que ainda há muito o que conquistar. “Ainda temos muito o que avançar. Encontramos dificuldades para a aplicação da Lei Maria da Penha. Precisamos do respeito às mulheres no mercado de trabalho, com a igualdade de direitos, com a paridade de remuneração, além da paridade na política, entre outras conquistas. Espero que no próximo ano tenhamos o que comemorar, não apenas o que reivindicar. Parabéns a todas as mulheres que participaram do ato. A CUT também agradece aos homens que nos apoiaram”, disse Lourdes Aparecida de Jesus Vasconcelos.
Participaram do ato dirigentes da CUT/MG, representantes do Sindibel, Sind-Saúde/MG, Sind-UTE/MG, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Metalúrgicos de BH e Contagem, Sindieletro, Sindágua, Senalba, Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/MG), Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Marcha Mundial das Mulheres, Movimento de Mulheres Olga Benário, Levante Popular da Juventude, Ocupação Dandara, MST, MAB, DCE da UFMG Enegrecer, DA da UFMG de Montes Claros, UBES, UCMG, União Juventude Socialista, Assembleia Popular Horizontal, entre outras entidades e movimentos sociais.
Durante o ato, os manifestantes dialogaram com a população sobre o direito a creche para todas as crianças, a legalização do aborto, ampliação da participação das mulheres na política, reforma política e plebiscito, contra o turismo sexual durante a Copa do Mundo, contra a violência contra as mulheres, contra a mercantilização do corpo da mulher, contra o assédio sexual, por salários igual para trabalho igual, entre outros temas.