Escrito por: Sind-Saúde/MG

Mobilizações e paralisações na Fhemig prosseguem

Servidoras e servidores do Instituto Raul Soares fazem paralisação e protesto para cobrar medidas do governador Romeu Zema

Sind-Saúde/MG

Trabalhadoras e trabalhadores do Instituto Raul Soares participaram da mobilização dos servidores da Fhemig e realizaram paralisação na segunda-feira (4) para exigir que o governo responda às reivindicações da categoria. Das  8 horas às 14 horas, foi montada escala mínima de atendimento e os servidores foram para as ruas, na portaria da unidade, protestar contra o descaso do governo Zema. Além das reivindicações gerais, como o fornecimento de Equipamento de Proteção Individual (EPI), extensão da gratificação concedida apenas aos médicos durante o atendimento à pandemia, a exigência de transparência dos dados referente aos trabalhadores no enfrentamento à COVID-19, pautas da unidade também são apresentadas para serem negociadas. A infraestrutura precária do IRS é ainda mais agravada com a sobrecarga de trabalho ocorrida com a transferência de pacientes do Hospital Galba Veloso imposta pela Fhemig. 

A paralisação faz parte do movimento dos servidores da Fhemig que cobra a extensão da gratificação emergencial da pandemia para todos os trabalhadores estaduais da saúde; o retorno dos leitos psiquiátricos do Hospital Galba Velloso e a reabertura do HGV-Ortopédico; afastamento imediato dos trabalhadores do grupo de risco, sem perdas salariais; fornecimento de EPIs para todos os profissionais da saúde; representação dos trabalhadores no Comitê do Plano de Prevenção e Contingenciamento à COVID-19.

As reivindicações dos trabalhadores foi protocolada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG) no dia 10 de abril e até hoje o governo não retornou à categoria. 

 

As paralisações devem ocorrer em outras unidades da Fhemig. Nesta terça-feira (5), os trabalhadores da Colônia Santa Izabel fazem o movimento paredista na unidade e ainda nessa semana os servidores do Hospital Alberto Cavalcanti farão assembleia local para definir sobre as reivindicações.