Escrito por: Sindipetro/MG

Petroleiras e petroleiros reafirmam pautas em assembleia na Regap

Categoria exige garantia de direitos, diante da eminente venda da refinaria, rejeita contraproposta de ACT e aprova proposta de greve geral caso projeto de privatização da Petrobras será colocado no Congresso

Sindipetro/MG

 

A categoria petroleira, convocada pelo Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro/MG) nas bases da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, e da Usina Termelétrica de Ibirité (UTE-Ibirité), iniciou, na quinta-feira, 30 de junho, a rodada de assembleias, que continua até 8 de julho. Na atividade realizada no gramado da Regap, a categoria deliberou sobre os pontos de pauta levados para a avaliação. São eles, garantia de direitos diante da eventual venda da refinaria, rejeição da contraproposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2022\23) e proposta de greve permanente caso projeto de privatização da Petrobras seja colocado no Congresso Nacional, como articula o governo federal. 

Nessa primeira assembleia, a maioria aprovou a proposta de estado de greve na Regap em defesa dos direitos dos petroleiros e petroleiras, em eventual venda da refinaria, conforme ofício enviado pelo Sindicato à gerência geral. Esse ponto de pauta não se aplica à categoria da base da Usina Termelétrica de Ibirité (UTE-Ibirité). 

Também foi rejeitada a primeira contraproposta da Petrobras para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com reajuste abaixo da inflação e retirada direitos da categoria petroleira no ACT. A contraproposta da empresa não atende a pauta de reivindicações aprovada pela categoria e encaminhada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). 

 A assembleia, realizada na Regap, aprovou a proposta de greve geral com data a ser indicada pela FUP e Sindicatos, no caso de proposição do governo Bolsonaro e do Congresso Nacional sobre privatização da Petrobrás. 

 “Mesmo sendo a primeira assembleia, foi de grande importância a participação de todas e todos para rejeitarmos em peso a proposta de ACT que é um insulto à categoria. A base mineira nunca fugiu da luta por seus direitos e em defesa da Petrobrás. Vamos mobilizar em defesa da pauta apresentada pelos trabalhadores e em defesa da Regap”, afirma o coordenador geral do Sindipetro\MG, Alexandre Finamori.