Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Sind-UTE/MG e da ALMG
Bloco de oposição e servidores públicos comemoram o adiamento da entrada do projeto na pauta
A reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que analisaria o PL 2.238/24 não foi realizada nesta terça-feira, 18 de junho, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O projeto mantém a contribuição mensal de servidores na ativa, aposentados e pensionistas de 3,2% da remuneração para terem direito a assistência médica, hospitalar, farmacêutica e odontológica pelo Instituto de Previdência do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), mas atualiza os valores mínimo e máximo descontados dos contracheques, entre outras mudanças. A análise da proposta ainda não tem data marcada.
Deputados do Bloco Democracia e Luta, servidoras e servidores públicos comemoram o adiamento da entrada do projeto na pauta. “Segundo dia de mobilizações na CCJ, aqui na Assembleia, o projeto 2.238/24 não foi pautado, não foi apreciado, então não se iniciou a sua apreciação. Seguiremos na pressão, com a vigília, mas seguiremos aqui”, disse a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG). Educadoras e educadores mantêm a paralisação total das atividades nas escolas, Superintendências Regionais de Ensino do Vale do Aço, Vale do Rio Doce e Vale do Mucuri, com vigilância na ALMG.
O PL aumenta o valor da contribuição dos beneficiários e faz profundas mudanças que vão onerar ainda mais os servidores e servidoras, principalmente os do setor educacional. Se aprovado, o projeto também anula os efeitos do reajuste de 4,62% aprovado há duas semanas.