Na reunião, realizada na sede da CUT/MG, foram apresentadas sugestões para organizar a vinda do presidente. Evento será na quinta-feira, 8 de fevereiro, no Minascentro
Em plenária ampliada, realizada na manhã desta segunda-feira, 5 de fevereiro, na sede da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), dirigentes sindicais, representantes de movimentos sociais, partidos políticos, parlamentares e pré-candidatos às eleições deste ano organizaram a vinda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Belo Horizonte, na quinta-feira (8).
O evento será às 10 horas, no Minascentro. A limitação de público será de 800 pessoas. A plateia deve ser composta por lideranças de movimentos sociais e sindical e representantes de partidos aliados ao PT, como Psol, Rede, PV, PCdoB, PSB e PSD.
Durante a reunião, foram coletadas sugestões para organizar o encontro do povo mineiro com o presidente. A plenária foi coordenada por uma mesa composta pelo deputado federal Rogério Correia (PT), vice-líder do Palácio do Planalto na Câmara e um dos articuladores da passagem de Lula pelo Estado; Lourdes Aparecida de Jesus, secretária-geral da CUT/MG; Luiza Dulci, da Secretaria Geral da Presidência da República; Guima Jardim, presidente do PT de BH.
Segundo Rogério Correia, Lula utilizará a passagem por Belo Horizonte para fazer uma “prestação de contas” das ações do governo federal em Minas Gerais. O deputado federal afirmou que o presidente não deve aproveitar a passagem pelo Estado para inaugurar obras. A expectativa é que, desta vez, ele faça anúncios ligados a Minas e, em março, retorne a solo mineiro para participar de alguma inauguração.
“Ele não vai vir, agora, para fazer inauguração de obras. Isso, ele fará em março. Por isso, o adiamento da ida a Juiz de Fora, onde ele apresentaria um hospital universitário. Isso vai ficar para março - e ele vai fazer, também, outras regiões de Minas”, disse Rogério Correia.
São esperados cerca de oito ministros de Estado para engrossar a prestação de contas. De acordo com o parlamentar, a lista de presença deve ter, por exemplo, Alexandre Silveira (Minas e Energia), Nísia Trindade (Saúde) e Jader Filho (Cidades).
“É um modelo híbrido: o presidente fará uma coletiva à imprensa, que fará perguntas depois da exposição dos ministros. Ao mesmo tempo, vão estar lá lideranças do mundo político, empresariais e de movimentos sociais. Com isso, ele faz essa espécie de prestação de contas ao povo mineiro”, explicou o deputado federal.