Escrito por: Sinpro-JF

Preservação da renda de educadoras e educadores é resultado da pressão do Sinpro-JF

Sindicato denunciou consequências graves da imposição de arrocho salarial à categoria e acionou o Ministério Público para evitar a suspensão dos contratos temporários e o escalonamento do pagamento

Sinpro-JF

 

Milhares de servidores foram penalizados na última sexta-feira, 5, pela decisão administrativa da Prefeitura de Juiz de Fora, sem a necessidade de apreciação pelo Legislativo, de escalonar os salários. Profissionais que ganham acima de R$ 2 mil líquidos receberam 60% do pagamento. O restante do acerto foi condicionado ao repasse de verbas pelo Governo Bolsonaro, que segue represando recursos para o combate do coronavírus nos municípios.

Diferente do que havia afirmado em reuniões com o Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF), nos dias 30 de abril e 25 de maio, a prefeitura efetuou o pagamento dos educadores que possuem contrato temporário. A preservação da renda desses educadores é resultado da pressão exercida sobre o Executivo.

Contudo, o sindicato segue vigilante.

O Sinpro-JF denunciou publicamente as consequências graves da imposição de arrocho salarial à categoria e acionou o Ministério Público para evitar a suspensão dos contratos temporários e o escalonamento do pagamento, cobrando esclarecimentos sobre o uso das verbas do Fundeb.

No dia 27 de maio, o sindicato mobilizou centenas de educadores durante live sobre o tema, transmitida pela página do Facebook, iniciando a campanha nas redes sociais “Servidores Garantem Direitos do Povo” com depoimentos de professores.

O Sinpro-JF também estimulou a categoria a pressionar os vereadores a se posicionarem a favor dos trabalhadores.

Para o sindicato, a disposição para luta deve ser redobrada, portanto a entidade intensificará a pressão sobre a PJF e convocará a categoria, em breve, para reunião virtual.

“É um absurdo não haver sequer previsão para o acerto da segunda parcela do salário. Essa decisão administrativa também foi alvo de questionamento do sindicato na representação protocolada no MP”, explica Lúcia Lacerda, coordenadora do Sinpro-JF.