Escrito por: Sintect/MG
A política de ataque promovida pelo Governo genocida visa demitir, em meio a pandemia, milhares de pais e mães de família através da privatização
O Congresso Nacional, sem nenhum debate com o povo brasileiro, aprovou na quinta-feira, 5 de agosto de 2021, por 286 votos a favor e 173 contra, a privatização dos Correios. A privatização dos Correios representa um crime lesa-pátria que ataca diretamente a soberania do País.
A política de ataque promovida pelo Governo genocida visa demitir, em meio a pandemia, milhares de pais e mães de família através da privatização. O projeto de Lei 591/2021 aprovado no congresso é inconstitucional como já explicou, em nota pública, a Procuradoria Geral da República – PGR. A inconstitucionalidade do projeto de lei não intimidou a base bolsonarista que “passou a boiada” e aprovou a entrega de um dos maiores patrimônios do povo brasileiro.
A aprovação da privatização é totalmente prejudicial para o povo e vai causar um apagão postal no País. Os deputados que votaram a favor da privatização, votaram contra o povo brasileiro. Todos serão denunciados amplamente em suas bases eleitorais para que nunca mais se elejam novamente. Agora a matéria segue para votação no Senado e se confirmada quem pagará a conta dessa privatização é o cidadão brasileiro.
Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect/MG) convoca trabalhadoras e trabalhadores para lutar em defesa dos empregos e sustento das nossas famílias. O campo de luta dos trabalhadores sempre foram as ruas! Devemos organizar em todos os locais de trabalho uma ampla mobilização para responder nas ruas os ataques do Governo genocida. Devemos fomentar o debate com as Centrais Sindicais, partidos de esquerda, movimentos sociais, movimentos estudantis e todos os movimentos para chamarmos uma greve geral no Brasil. Somente uma greve geral unificada pode reverter os ataques deferidos contra a classe trabalhadora.
Greve geral unificada
Não à privatização dos Correios!
Fora Bolsonaro e todo o seu governo!