Sindicalistas, trabalhadoras e trabalhadores da saúde participaram, sexta-feira, 23 de setembro, em Juiz de Fora de um Ato a favor do piso nacional da Enfermagem, contra a suspensão do pagamento – determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo após o piso ter sido aprovado pelo Congresso e sancionado pela presidência da República.
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu/JF), Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais (Sindsep/MG), Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG), Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Minas Gerais (Feserp-Minas), Associação dos Servidores Públicos da Saúde de Juiz de Fora (Ameta), Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde de Juiz de Fora (SEESS) e Sindicato dos Bancários da Zona da Mata e Sul de Minas (Sintraf/JF) organizaram a manifestação.
Os manifestantes se concentraram em frente ao Hospital Maternidade Therezinha de Jesus (no Bairro São Mateus) e depois fizeram uma passeata até a Santa Casa de Misericórdia (na Avenida Rio Branco). Durante todo o percurso, os trabalhadores rejeitaram o “rótulo” de “heróis sem valorização”, lembraram os sacrifícios e os riscos da profissão, e criticaram duramente a posição do STF, principalmente a liminar do ministro Luís Roberto Barroso, que suspendeu o pagamento do piso.
“Exigimos respeito, valorização e que o Congresso vote as fontes de custeio para o pagamento do piso, que é uma conquista de 30 anos de luta”, resumiu a diretora de Saúde do Sinserpu/JF), Deise Medeiros. Uma greve nacional da categoria não está descartada, caso o piso continue sendo negado.