Escrito por: Sind-UTE/MG

Seis candidatas e candidatos ao governo do Estado assinam Carta Mineira da Educação

Conselho Geral especial foi marcado por um momento extremamente relevante para a educação pública mineira

Nádia Nicolau – Sind-UTE/MG

No último dia 10 de setembro, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) reuniu uma instância deliberativa para o encontro com candidatos e candidatas ao governo de Minas que vão disputar as eleições de 2 de outubro próximo.

Das ruas às urnas, a educação vencerá! A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG Denise Romano abriu o encontro às 9h, no auditório da Faculdade de Direito da UFMG, à Av. João Pinheiro, 100, Centro de Belo Horizonte, fazendo a leitura das regras estabelecidas para receber as candidatas e os candidatos. O evento foi finalizado por volta das 12h.

Todas/os as/os candidatas/os foram convidadas/os e tiveram um tempo de 30 minutos para exposição, conforme tratamento isonômico exigido pela legislação eleitoral. Na oportunidade, foi entregue a cada um/a a Carta da Educação Mineira, contendo as principais defesas e reivindicações da categoria. Foram conferidas condições iguais de tratamento, tempo de explanação e oportunidade de apresentação de suas propostas para a Educação, caso sejam eleitas/os.

Compareceram e assinaram a Carta Mineira da Educação: Vanessa Portugal Barbosa (PSTU); Indira Ivanise Xavier (UP); Tuani Guimarães, vice na chapa de Renata Regina de Abreu Rodrigues (PCB); Lorene Figueiredo de Oliveira (PSOL); Alexandre Kalil (PSD), que esteve acompanhado de seu vice André Quintão; e Paulo Tristão Pinto (PMB).

Não compareceram e não assinaram a Carta Mineira da Educação: Romeu Zema Neto (Novo); Carlos Alberto Viana (PL); e Marcus Vinicius Caetano Pestana da Silva (PSDB).

Vanessa Portugal (PSTU) reafirmou a importância de assumir e fazer a luta pelo Piso Salarial da categoria e disse que, para “ garantir educação de qualidade, é preciso ter investimento e não pode ser sucateada. Não há outra saída. Não dá pra gente se contentar com migalhas.”.

Indira Xavier (UP) destacou a importância de a mulher assumir espaços de poder e disse sobre a necessidade de defender e assegurar uma educação pública, gratuita e de qualidade. “Não dá para pensar num governo que não tem compromisso com os servidores públicos, que não garanta o Piso Salarial.”

Tauani Guimarães, candidata a vice-governadora pelo (PCB), afirmou que seu Partido não vem pensando apenas no fortalecimento da escola pública “mas no projeto de construção de uma escola popular, pública, gratuita, de qualidade e que atenda aos interesses da classe trabalhadora.”.

Lorene Figueiredo (PSOL) lembrou que os salários na educação básica são pagos com o fundo federal, então, não há motivos para não pagar o Piso Salarial Nacional. Temos duplo compromisso nessa eleição: lutar por nós mesmas e lutar pelos nossos filhos, pelo direito ao futuro, à educação e à saúde.

Alexandre Kalil (PSD) assumiu o compromisso de colocar uma mesa permanente de diálogo com a educação a partir de 2 de janeiro, se eleito. Destacou que vai priorizar a estadualização das escolas públicas. “Municipalizar é aumentar a diferença da qualidade no ensino e prejudicar os mais pobres, especialmente quem está no interior do Estado.”

 

Nádia Nicolau – Sind-UTE/MG