Escrito por: Sindibel

Servidoras e servidores municipais de BH aprovam continuidade da greve  

A proposta oferecida pela Prefeitura, segundo a direção do Sindibel, não atende toda a categoria. Foi oferecido um aumento de 5,92%, pago em duas parcelas. 2,91%, na folha de agosto, e a outra em dezembro

Rogério Hilário

Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 23 de novembro, servidoras e servidores municipais de Belo Horizonte deliberaram pela continuidade da greve, com nova assembleia convocada para a próxima segunda-feira (27), a partir das 9 horas da manhã na praça Afonso Arinos, Centro da capital mineira. Também foi aprovado um cronograma de atos de categorias com suas pautas específicas, que estão sendo realizados até a próxima quarta-feira (29), em frente à Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (SMPOG).

Na assembleia, trabalhadoras e trabalhadores, representados e organizados pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), receberam apoio dos vereadores Bruno Pedralva (PT),  Iza Lourença (Psol), Cida Falabella (Psol), Pedro Patrus (PT) e Vagner Ferreira (PDT), e do deputado federal Rogério Correia (PT).

Após a fala do prefeito Fuad Noman, em entrevista à Rádio Itatiaia, dizendo que a greve era política, houve uma manifestação do presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo, em apoio aos servidores e testemunhando que as negociações começaram no início do ano e só foram estendidas para o final de 2023 por decisão da própria prefeitura. Da mesma forma, um conjunto de vereadores de vários partidos, conversaram com o prefeito no sentido de melhorar o diálogo com os trabalhadores.

Ao final da assembleia desta quinta-feira, o Secretário de Planejamento, André Reis, chamou o Sindibel para uma reunião que acontecerá às 17 horas. Após a reunião iremos soltar o informe, mas reiteramos que está mantido os atos programados e a assembleia geral de segunda-feira (27), para analisar e deliberar sobre a nova proposta que será apresentada pela prefeitura.

A proposta de reajuste oferecida pela Prefeitura, segundo a direção do Sindibel, não atende toda a categoria. Foi oferecido um aumento de 5,92%, pago em duas parcelas. A primeira, de 2,91%, na folha de agosto, e a outra parcela em dezembro de 2024.