Escrito por: Sindibel
A unificação das duas parcelas para pagamento único do índice de reajuste de 5,93% a partir de junho, foi avaliada pela maioria de que esse índice não garante a recomposição das perdas
Em assembleia dos servidores realizada na manhã de quarta-feira, 22 de março, na Praça da Estação, trabalhadoras e trabalhadores representados pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel) rejeitaram a proposta de negociação apresentada pela Prefeitura (PBH). A unificação das duas parcelas para pagamento único do índice de reajuste de 5,93% a partir de junho, foi avaliada pela maioria de que esse índice não garante a recomposição das perdas. Jairo Nogueira Filho, presidente da CUT/MG, reiterou o apoio da Central e de toda base CUTista no Estado ao movimento de servidoras e servidores públicos municipais.
As categorias, que entraram em greve na terça-feira (21), pedem reajuste de 7,86% retroativo a janeiro, ou de 11,40% em primeiro de julho, ou de 13,93% em dezembro. A primeira proposta da PBH, também rejeitada, previa reajuste de 2,50% a partir de agosto e 3,43% a partir de dezembro. Para o sindicato, a proposta, dividida em duas parcelas, não garante a recomposição salarial, "significando de fato redução do poder de compra em razão da inflação".
Para o presidente do sindicato, Israel Arimar, “a proposta da prefeitura, ainda mais dividida em duas parcelas, não garante a recomposição salarial de acordo com as perdas inflacionárias, o que significa a redução do poder de compra dos trabalhadores".
O sindicato já encaminhou a notificação do resultado da assembleia de hoje e solicitou agenda em caráter de urgência com a PBH para seguir as negociações da Campanha Salarial de 2023. Durante a assembleia a categoria deliberou também a continuidade da greve e nova assembleia nesta sexta-feira (24), às 9 horas, na Praça da Estação.