Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Sind-UTE/MG
Professores, educadores e estudantes fazem manifestação no Instituto de Educação contra o fechamento de 14 turmas do ensino fundamental ao médio
Professoras, professores, educadoras, educadores e estudantes realizaram, na manhã desta segunda-feira (19), manifestação no Instituto de Educação, na Avenida Carandaí, Centro de Belo Horizonte, contra o fechamento de 14 turmas do ensino fundamental ao médio. Na prática isso significa superlotação das salas, trabalho pedagógico comprometido, demissões de professores, professoras, auxiliares de serviço da educação básica.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) participou da atividade e denunciou o desmonte da educação pelo governo do Estado. A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise de Paula Romano, falou, durante o ato, dos prejuízos que o fechamento das 14 turmas significa.
“Os professores e estudantes estão aqui fora para denunciar o fechamento de 14 turmas do Instituto de Educação, em Belo Horizonte. Uma das escolas mais tradicionais do nosso Estado, que precisa muito de reformas, que precisa de manutenção no seu prédio e o governo do Estado só está preocupado com a fusão de turmas, com diminuição de gastos, com a demissão de professores, com demissão de auxiliares de serviços de educação básica, porque quando diminui o número de turmas na escola, diminui o número de profissionais que nela trabalham. Esta luta não pode ser só uma luta de professores, só uma luta de sindicato, só uma luta de uma parte da comunidade escolar. Precisa ser uma luta de toda a sociedade, dos seus pais, da comunidade que esta escola atende, porque educação é direito, não é favor. Fusão de turmas em pleno mês de agosto não é pedagógico, não é produtivo, só traz transtornos.”
Na última terça-feira, 13 de agosto, o Sind-UTE/MG realizou o Conselho Geral e a Assembleia Estadual. Educadoras e educadores se uniram a estudantes, categorias e movimentos sindicais e sociais no Dia Nacional de Mobilização, Paralisações, Assembleias e Greves Contra a Reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos, convocado pela CNTE, UNE, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais. Profissionais da educação e estudantes também protestaram contra o Regime de Recuperação Fiscal, proposto pelo governador Romeu Zema, juntamente com as categorias do serviço público estadual.
Na quarta-feira, 14 de agosto, professores, professores, educadoras, educadores, eletricitárias e eletricitários protestaram, pela manhã e no início da tarde, nas duas portarias da Galeria do Ouvidor, durante visita do governador aos comerciantes. Os manifestantes exigiram abertura de negociação e repudiaram a proposta de Romeu Zema de privatização das empresas públicas, que significa entrega do patrimônio do povo mineiro e da soberania estadual aos empresários.