Escrito por: Assessoria Sind-UTE/MG
Educadoras e educadores fortalecem a luta da Frente Mineira em Defesa dos Serviços Públicos
Um dia de cada vez. Assim, a luta da Frente Mineira em Defesa dos Serviços Públicos, composta por 24 entidades do funcionalismo, vai fortalecendo a resistência necessária na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) contra a pressão do governo Zema para aprovar o Projeto (PL 1.202/19) do Regime de Recuperação Fiscal .
Na manhã desta quarta-feira, 8 de novembro, depois da forte obstrução da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), Professor Cleiton (PSB) e Sargento Rodrigues (PL), as proposições foram retiradas de pauta e nova audiência marcada para esta quinta-feira (9), às 14 horas.
Trabalhadoras e trabalhadores da educação presentes, sob coordenação do Sind-UTE/MG comemoram essa decisão como uma conquista da luta. “O projeto não foi votado na reunião de hoje. Foi marcada uma nova reunião para as 14 horas de amanhã (9). Então, conseguimos mais um dia para continuar a pressão contra o Plano de Recuperação Fiscal. Também é importante dizer que nesta quarta-feira, às 14 horas, haverá uma nova reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de um outro projeto que tem relação com o Plano de Recuperação Fiscal, que é o Projeto do Teto de Gastos do governo. Vamos acompanhar para pressionar”, afirma a Coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG) que também integra a Frente, Jairo Nogueira, reforça o pedido para que os/as servidores/as estejam presentes nessa quinta-feira (9) na ALMG, no período da tarde. "É um dia de cada vez, a gente vai conseguir barrar esse projeto, mas depende muita da pressão nossa . Por isso convocando a galera, quem esteve aqui, todo nosso pessoal, para continuarmos a pressão contra o Regime de Recuperação Fiscal”.
Por que dizer não ao RRF?
De autoria do governador Romeu Zema, o PL 1.202/19 visa à renegociação de dívidas com a União, calculadas em cerca de R$156 bilhões. Segundo a proposta, o RRF terá vigência de nove anos, período durante o qual o governo terá que implementar uma série de medidas severas, entre elas, o congelamento de salários e a não realização de concursos públicos . Além disso o governo vai privatizar empresas comi Cemig, Copasa e a Codemig. E ao final a dívida crescerá para R$ 210 bilhões.