Escrito por: Sindágua/MG

Sindágua entrega pauta e trabalha para antecipar negociações da campanha salarial

Novo presidente da Copasa, Guilherme Augusto Duarte de Faria, compromete-se a retomar diálogo com a categoria

Sindágua/MG

Como a data-base da categoria agora é em 1º de novembro, conforme estabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgotos de Minas Gerais (Sindágua/MG) trabalha para antecipar as negociações do ACT de 2022, tendo em vista de estarmos em um ano em que serão realizadas eleições, o que poderá impactar e atrasar as negociações.

Na última sexta-feira, 1º de julho, na primeira reunião com a direção do Sindicato, o novo presidente da Copasa, Guilherme Augusto Duarte de Faria, comprometeu-se a retomar o diálogo com a categoria e analisar a proposta. Ele recebeu a Pauta de Reivindicações aprovada por trabalhadoras e trabalhadores em assembleias realizadas em todo o Estado. O Sindágua/MG solicitou então que seja garantida a data-base da categoria, uma tradição das negociações entre os trabalhadores e a Copasa.

O Sindicato pontuou as principais preocupações da categoria e cobrou do novo presidente políticas de valorização dos trabalhadores, severamente prejudicados pela postura intransigente e desrespeitosa da gestão anterior da empresa, que emperrou durante três anos o Acordo Coletivo de Trabalho, em negociações que começaram em 2019 e só foram concluídas no início deste ano. Cobrou ainda.

Diante do relato do Sindicato sobre a falta de diálogo imposta pela diretoria anterior, em clara demonstração de desprezo e desrespeito com os trabalhadores, o novo presidente da Copasa concordou que é necessário restabelecer o diálogo para que o acordo coletivo seja validado. “Reconheço que em alguns momentos teremos divergências, mas é fundamental que haja uma relação harmoniosa, respeitosa e transparente para atingirmos nossos objetivos”, ressaltou Guilherme Faria.

A direção do Sindicato criticou também a redução dos investimentos na melhoria dos serviços prestados pela empresa, para privilegiar a distribuição de dividendos aos acionistas, o que acarretou a perda de concessões em diversos municípios. Questionou ainda o valor médio definido para o pagamento da PL 2022, que considerou abaixo dos valores anunciados anteriormente.

Guilherme Faria afirmou que seu objetivo é fazer a melhor gestão possível, com foco no cliente, melhorando os programas de investimento e a operação, para atender bem os municípios onde a empresa atua.