Escrito por: Sindibel
Já são pelo mais de 80 ACS's infectados pelo coronavírus segundo o último boletim da Secretaria Municipal de Saúde, sendo esta, a segunda categoria profissional da PBH mais atingida pela doença
O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sidibel) fez, nesta segunda-feira (28), um ato em homenagem a Márcia Aparecido Aquino de Oliveira. Ela foi a primeira Agente Comunitária de Saúde (ACS) a morrer pela Covid-19 em Belo Horizonte. Márcia, que tinha 57 anos, morreu no domingo (27). Ela trabalhava no Centro de Saúde Dom Joaquim, na regional Nordeste, e deixa três filhos.
O ato, que contou com a presença não só dos servidores e servidoras da Saúde, mas também de colegas e familiares de Márcia aconteceu na entrada do Centro de Saúde Dom Joaquim, no bairro Fernão Dias, na região Nordeste de Belo Horizonte.
A servidora estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital da Unimed desde o dia 23 de setembro. Colegas contam que a vítima era muito querida e atuante no local onde trabalhava e também integrava a comissão local de Saúde. Ela deixa três filhos.
Já são pelo mais de 80 ACS's infectados pelo coronavírus segundo o último boletim da Secretaria Municipal de Saúde, sendo esta, a segunda categoria profissional da Prefeitura de Belo Horizonte mais atingida pela doença. A primeira categoria mais afetada é a dos técnicos de enfermagem. Márcia é a quarta profissional de Saúde da PBH vítima da doença e a 12ª profissional de saúde morta pela Covid-19 na capital.
Os Agentes Comunitários de Saúde ficaram sem receber os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) até o dia 27 de maio, quando, por decisão da Justiça em ação impetrada pelo Sindibel, a PBH passou a ser obrigada a fornecer os equipamentos para a categoria. Os agentes também foram colocados em férias coletivas a partir de 13 de abril até o dia 27 de abril.