Escrito por: Sindipetro/MG
Trabalhador da Etal foi demitido por participar da luta por direitos básicos que constam na pauta negociada entre empresa e Sind-Asseio
A demissão injusta de um trabalhador terceirizado e práticas antissindicais por parte da empreiteira Etal foram temas de uma reunião com a gerência da Refinaria Gabriel Passos (Regap), na última quinta-feira, 2 de fevereiro. Participaram da reunião os diretores do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro/MG), Guilherme Alves e Felipe Pinheiro, juntamente com Leonardo Vale, presidente do Sindi-Asseio (sindicato que representa os trabalhadores da empreiteira Etal). Os dirigentes sindicais cobraram da Regap um posicionamento sobre a situação de assédio moral com os trabalhadores da Etal, empresa que possui contrato de prestação de serviços gerais na refinaria.
Os trabalhadores estão em negociação por melhores condições de trabalho, inclusive reivindicando uniforme de trabalho e falta de equipamentos de segurança, entre outros. Nesta semana, um trabalhador da empresa foi demitido por participar da luta por direitos básicos que constam na pauta negociada entre a empresa e o Sindi-Asseio. A situação de descaso da Etal com os trabalhadores e a negação das reivindicações da categoria foram denunciadas no último boletim do Sindipetro/MG (Rádio Peão 145) e debatidas na reunião com a Regap.
“Reforçamos com a gerência da Regap que a demissão do trabalhador é injusta e que a postura da empresa configura prática antissindical. A demissão de um trabalhador que reivindica seus direitos legítimos é uma maneira de acuar os demais trabalhadores, impedindo a livre negociação pela melhoria das condições de trabalho”, opina o diretor do Sindipetro/MG, Guilherme Alves. Segundo ele, se nenhuma medida for tomada nesse caso, os sindicatos vão encaminhar denúncia ao Ministério Público do Trabalho e tomar as providências cabíveis. A gerência da Regap se comprometeu a atuar, dentro dos limites contratuais, na tentativa de buscar soluções para os problemas apresentados.