Escrito por: Sintect/MG
Manifestação foi realizada em frente à residência do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), que pretende colocar o PL 591/21 na agenda de votações na volta do recesso parlamentar
Ato contra a venda dos Correios, e o PL 591/21, que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), colocou como prioridade da agenda de votações na volta do recesso parlamentar. A manifestação aconteceu nesta quinta-feira, 29 de julho, na Praça Sete Coqueiros, em Maceió, Alagoas. É importante a participação de toda a nossa categoria para garantir a mobilização necessária para barrar mais esse ataque entreguista de Bolsonaro e seu capataz Arthur Lira.
Não entregaremos de mão beijada uma empresa de 358 anos, essencial para o Brasil, sem que haja luta e resistência. Não mediremos esforços para denunciar esse toma lá dá cá no Congresso Nacional, com o dinheiro público fruto dos impostos do povo brasileiro, para destruir empresas públicas e enfraquecer o Estado.
Então, trabalhadoras e trabalhadores, não basta dizer só Fora Bolsonaro, agora precisamos gritar em alto e bom som, Fora Arthur Lira! Não vamos esquecer de todos os que atacam os Correios e a integração regional do Brasil!
“Estamos juntos neste ato para dialogar com todo povo alagoano e defender este patrimônio público que são os Correios. Não vamos deixar privatizar os Correios. Se os Correios forem vendidos quem vai pagar a conta é a população brasileira brasileiro. Assim como aconteceu em todas as privatizações. Acabaram de privatizar a Eletrobras e já sinalizaram que a conta de energia vai aumentar em até 50%. Nos Correios isso não será diferente. A iniciativa privada que está louca para pegar a empresa, para ganhar muito dinheiro em nosso país, está lá espera. E nós estamos aqui em frente à casa do deputado Arthur Lira para dizer que vamos atuar nas suas bases eleitorais para que, se você colocar para votar este projeto, que não volte no ano que vem. Nós vamos dialogar com cada uma e cada um do povo para mostrar as atrocidades que você, em parceria com o genocida do Bolsonaro, vêm fazendo contra o povo. Quero deixar o nosso registro aqui. Este ato é de importância nacional para nossa campanha salarial. Vamos construir um movimento forte no próximo dia 17, unificado e mostrando que a greve vai ser em defesa do povo. Em defesa do patrimônio público, construído com muito sangue, suor, trabalho e dinheiro do contribuinte brasileiro. Não vamos deixar que privatizem os Correios. Não vamos deixar quem entreguem mais este patrimônio público”, disse Robson Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas dos Correios de Minas Gerais (Sintect/MG), durante o ato.