Escrito por: Sindifes

Técnico-administrativos da UFMG deflagram greve sanitária por tempo indeterminado

Categoria exige condições seguras de trabalho para o retorno às atividades 100% presenciais

UFMG

Trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFMG deflagraram Greve Sanitária, por tempo indeterminado, nesta quarta-feira, dia 26 de janeiro, exigindo condições seguras de trabalho para o retorno às atividades 100% presenciais. A Categoria continuará realizando as atividades que puderem ser realizadas remotamente e o Comando de Greve irá deliberar sobre o trabalho que for considerado essencial (condições mínimas para realização, escalas e plantões). 

Para a categoria não é aceitável que o retorno às atividades presenciais seja feito sem adequação dos ambientes laborais (espaçamento entre as estações de trabalho, ventilação adequada, limpeza, elevadores, entre outros), sem distribuição adequada de equipamentos de proteção individual (máscaras PFF2) e sem respeitar o planejamento realizado pela Universidade (Plano de Retorno Presencial) e os indicadores da pandemia.

Na última sexta-feira, dia 21, a direção do Sindifes encaminhou um ofício à Reitora da UFMG, professora Sandra Goulart, informando que a Categoria não retornaria ao trabalho presencial sem a garantia das condições seguras de trabalho. No ofício, ainda foi argumentado que Belo Horizonte passa por um aumento significativo de casos de Covid-19 e Influenza (H3N2) e que a retomada das atividades presenciais, nas condições atuais, gerou um surto de Covid-19 no Coltec e casos no ICB e na Biblioteca Universitária. Estas unidades foram fechadas, por 10 dias, para evitarem mais contaminações.

Na Assembleia foram aprovadas as seguintes orientações:

A categoria também aprovou as diretrizes para a discussão da pauta de reivindicações pelo Comando de Greve:

Ainda foi aprovado que o Sindifes deverá propor ação judicial para exigir a obrigatoriedade do comprovante vacinal para acessar as dependências da UFMG.