Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Sindifes e do jornal O Tempo
Categoria, que decidiu paralisar atividades em 1º de junho contra cortes orçamentários e recomposição salarial emergencial, intensifica mobilizações no Dia Nacional contra os Cortes em Educação e Ciências
Técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aprovaram, nesta segunda-feira, 20 de junho, a continuidade do movimento greve, por tempo indeterminado, em defesa da Educação, contra os cortes orçamentários e por recomposição salarial emergencial. A categoria, em greve desde o dia 1º de junho, intensifica as mobilizações e participa, nesta terça, dia 21, às 11 horas, do Dia Nacional contra os Cortes da Educação e Ciência, em conjunto com estudantes e professores.
Trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos da UFMG e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) pedem recomposição salarial emergencial de 19,99%, para amenizar a perda inflacionária dos últimos anos que chega a 40%, e o fim dos cortes dos investimentos em educação pelo governo federal.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), o último corte promovido pelo Ministério da Educação (MEC), de 14,5%, deixou a UFMG com o orçamento igual ao de 2008, gerando “14 anos de retrocesso”. Com R$ 32 milhões a menos, o funcionamento da instituição federal de ensino está comprometido.