Escrito por: CUT/MG
Movimento de iniciou diante de uma série de ataques contra a categoria, como o parcelamento do 13º salário, o acúmulo de funções, o não-pagamento das horas extras e condições insalubres de trabalho
Rodoviárias e rodoviários da empresa Saritur chegaram ao terceiro dia de paralisação de suas atividades para protestar contra os desmandos e imposições de seus patrões. O movimento dos trabalhadores se iniciou diante de uma série de ataques contra a categoria, como o parcelamento do 13º salário, o acúmulo de funções, o não-pagamento das horas extras e condições insalubres de trabalho.
A Saritur procede um total retrocesso nas condições mínimas de trabalho, enquanto a prestação de serviços é ainda mais precária, expondo funcionários e usuários ao risco de contaminação pelo Coronavírus enquanto mantém seu lucro em plena pandemia. Além disso, comete grave ato antissindical ao anunciar a contratação de trabalhadores para substituir grevistas.
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Os ataques aos direitos e conquistas de trabalhadoras e trabalhadores de todos os setores trouxeram grandes prejuízos a toda a população brasileira. O favorecimento ao empresariado e o descaso com a prestação de serviços, sejam públicos ou privados, obrigaram categorias a usar o legítimo direito e greve para pressionar os patrões, como também aconteceu nas grandes mobilizações realizadas em 2020 pelas trabalhadoras e trabalhadores dos Correios e da Petrobrás.
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A CUT Minas se solidariza com trabalhadoras e trabalhadores da Saritur, que exercem o legítimo direito de protestar e de exigir condições dignas de trabalho, numa prestação de serviço essencial para milhares de usuários, que também são lesados pelos desmandos da empresa, que não respeita seus funcionários e muito menos quem sustenta o transporte coletivo pagando uma das passagens mais caras do país.