A Ação Contact Center parcelou os salários, pagar alguns grupos de trabalhadoras e trabalhadores em datas diferentes, atrasar o fornecimento do vale transporte, trocar constantemente a prestadora do cartão de refeição/alimentação, além de não pagar a fatura das operadoras de plano de saúde/ odontológico o que acarreta problemas aos trabalhadores na hora de utilizar o plano. Por isso, a categoria entrou em greve.
Para tentar solucionar todas essas questões, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações do Estado de Minas Gerais (SINTTEL-MG) e empresa compareceram a uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), no dia 25 de junho, porém a empresa mais uma vez demonstrou que pouco se importa com seus empregados. Ela se negou a assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), no qual ela se comprometeria a regularizar o pagamento do salários.
Pagar o salário até o 5º dia útil não é favor que a empresa faz, mas sim uma obrigação instituída pela lei. Despesas como aluguel, conta de água e luz não esperam o salário de ninguém ser pago e a empresa não se responsabiliza pelos juros que os trabalhadores têm que pagar devido ao atraso no pagamento das faturas. A empresa tem se mostrado picareta, pois há meses não paga o salário corretamente, não efetuou os reajustes salariais fixados na CCT, e ainda é desaforada, pois, quer que os operadores continuem atendendo "felizes e contentes" sem receber salário! Não nos resta alternativa, frente a todos esses abusos, que organizar a GREVE GERAL e mostrar a força dos trabalhadores. É o momento de sermos firmes e mostrarmos a nossa força!
O que era para ser uma paralisação, acabou tornando-se uma greve geral. Na manhã de segunda-feira, O SINTTEL mobilizou trabalhadoras e trabalhadores da Ação Contact Center para paralisar as atividades, em virtudes dos repetitivos atrasos de salários, que ocorrem desde março de 2021.
Ao mesmo tempo trabalhadoras e trabalhadores e Sindicato protestavam na porta do prédio, onde a empresa está localizada, uma audiência entre SINTTEL, Ação Contact Center e tomadores de serviços era realizada na Justiça de Trabalho.