Eletricitários se concentrarão na portarias da empresa, na capital e no interior, em defesa da primarização
Os diretores do Sindieletro, Fábio Ferreira, Lúcio Parrela, Celso Primo e Jefferson Silva, coordenador geral do Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG) ocupam, desde o dia 4 de novembro, a sala do Comitê de Negociações da sede da Cemig. Os dirigentes afirmam que só vão deixar o local após a estatal assinar o Acordo para Primarização das atividades-fim. Além do fim da terceirização, eles também cobram a efetivação imediata de 1.500 eletricistas, compromisso de campanha assumido pelo atual governador Fernando Pimentel. Na próxima quarta-feira, 18 de novembro, os eletricitários se concentrarão nas portarias da Cemig, na capital e interior, em defesa do fim da terceirização e das negociações da pauta de reivindicações da categoria. Haverá concentração nas portarias e ato na Sede da Cemig (Avenida Barbacena, 1.200, Belo Horizonte) a partir das 10 horas.
Proposta do Sindieletro para o fim da terceirização O Sindicato encaminhou para a Cemig uma proposta para o Acordo de Primarização e aguarda a resposta da empresa. A direção sindical considera que primarizar as atividades-fim significará melhoria na qualidade dos serviços e a reabertura de agências de atendimento presencial em várias cidades do interior. Com treinamento adequado e melhor manutenção da rede elétrica, haverá redução dos acidentes com os trabalhadores e com a população. A campanha é para que a estatal realize concurso público imediato e substitua a precarização por processos eficientes, seguros e modernos. A terceirização na Cemig levou a vários equívocos, entre eles, o risco à integridade e confiabilidade do sistema elétrico; a fragilização de processos operacionais e de gestão; o caótico quadro de precarização nas atividades terceirizadas; adoecimentos, mutilações e mortes de trabalhadores. Tudo isso contribui para distorcer a função social da empresa, que é de utilidade pública e, de maneira contundente, impacta sobre a receita e os custos da estatal.