Escrito por: Sind-UTE/MG
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano, afirma, ainda, que a categoria quer receber o retroativo do reajuste, em uma folha extra, separada e de forma integral
Seis de julho de 2023. Galerias do plenário, auditório José Alencar e espaço do Cafezinho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais lotados de educadoras e educadores. O movimento organizado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) foi uma estratégia para pressionar deputados e deputadas a votar pela aprovação do PL 822/23, que reajusta os salários da educação em 12,84%. E a pressão surtiu o efeito esperado.
Na manhã desta quinta-feiral, 6 de julho, o projeto de lei foi votado por 66 votos sim e nenhum voto não.
A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT/MG)ressaltou a importância da luta da educação e parabenizou o Sind-UTE/MG pela representatividade e organização para acompanhar o trâmite da pauta no legislativo mineiro. Também agradeceu a todos e todas que fizeram a luta coletiva, tanto para que essa conquista fosse alcançada, quanto para desmentir as fakes news e os ataques perpetrados pelo Partido do Novo do governador do Estado contra ela e o Bloco de Oposição Democracia e Luta.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano, agradeceu a categoria pela garra e determinação, pela presença efetiva na ALMG, muitas e muitos tendo de viajar por até 12 horas para estar na capital mineira. “A aprovação deste projeto de lei foi fruto da nossa luta coletiva, da mobilização da nossa categoria, das paralisações que fizemos ao longo do ano, mas é importante destacar o 12,84% não alcança o piso salarial profissional nacional e o governo do estado insiste em dizer que paga o piso. Nós afirmamos, categoricamente, que a legislação estadual, do Piso Salarial, não é cumprida pelo governo, reforça Denise Romano.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG afirma, ainda, que a categoria quer receber o retroativo do reajuste, em uma folha extra, separada e de forma integral. “E também cobramos do governo Zema o retroativo do Adveb, que é o Adicional de Valorização por Tempo de Serviço da Educação Básica, que foi pago de maneira atrasada.”
Para acompanhar a votação desta quinta-feira e pressionar deputadas e deputados no Plenário da ALMG, trabalhadoras e trabalhadores em educação paralisaram as atividades por 72 horas, uma ação que foi notificada ao governo do Estado pelo Sind-UTE/MG. A paralisação, iniciada na quarta-feira (5), termina nesta sexta-feira (5).