1º de Maio em Contagem tem protestos em defesa do emprego decente e fora Bolsonaro
Pratos vazios e uma coroa de flores foram colocados na praça, local onde todo ano é celebrada a tradicional missa dos trabalhadores, simbolizando o atual momento do país, de fome e mortes causadas pela pandemia
Publicado: 03 Maio, 2021 - 18h51 | Última modificação: 03 Maio, 2021 - 19h03
Escrito por: Sindicato dos Metalúrgicos de BH e Contagem

O 1º de Maio em Contagem, na Grande Belo Horizonte, teve protesto e carreata pelas ruas da Cidade Industrial. As trabalhadoras e os trabalhadores se reuniram na Praça da Cemig, de onde iniciou as manifestações.
O Ato, promovido pela Frente Brasil Popular de Contagem, Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem e região, Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT-MG), Sind-UTE, Sindieletro e Sindirefrata, reivindicou vacina para todos e todas, emprego decente, auxílio emergencial de no mínimo R$ 600 e fora Bolsonaro.
Pratos vazios e uma coroa de flores foram colocados na praça, local onde todo ano é celebrada a tradicional missa dos trabalhadores, simbolizando o atual momento do país, de fome e mortes causadas pela pandemia.
Durante o trajeto, os manifestantes lembraram-se do caos que o país se encontra, por causa da falta de comando e da irresponsabilidade do atual presidente, das mais de 400 mil vítimas da Covid-19, dos mais de 14 milhões de desempregados e do recorde de rescisões contratuais por mortes causadas pela pandemia.
Os trabalhadores também ressaltaram a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e exigiram maiores investimentos na saúde pública do país. Os profissionais da saúde, linha de frente no combate a pandemia, também foram lembrados e homenageados durante o ato.
“O Dia da Trabalhadora e do Trabalhador deste ano deve ser dedicado, entre outras coisas, aos profissionais da saúde. Eles estão dando o suor, o sangue e a vida para salvar a população. Mesmo com toda a desvalorização por parte do atual governo e da negligência de parte da população com a Covid-19, os trabalhadores da saúde seguem firmes na luta, honrando a profissão e se arriscando para salvar vidas”, disse Marco Antônio de Jesus, presidente da FEM/CUT-MG e diretor do Sindcato dos Metalúrgicos de BH e Contagem (Sindimetal).