Após paralisação, eletricitárias e eletricitários aguardam resposta da Remo

Na última sexta-feira, 11 de fevereiro, houve paralisação da categoria, com concentração em Divinópolis, na Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Com o apoio do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro/MG), eletricitárias e eletricitários da Remo conseguiram uma reunião com um dos proprietários da empreiteira, a comissão de trabalhadores, os representantes da Cemig e do sindicato da construção civil de Divinópolis. A empresa solicitou um prazo de dez dias para dar solução à pauta de reivindicações da categoria: piso salarial de R$ 1.900 (sem prejuízo de outros benefícios) e o retorno do plano de saúde Unimed.

Para trabalhadoras e trabalhadores, a empresa não precisaria esperar o prazo máximo de dez dias, pois essas reivindicações já são de conhecimento da Remo há aproximadamente 30 dias.

Mobilizados e dispostos a continuar lutando, a categoria aguarda uma resposta satisfatória. Segundo trabalhadoras e trabalhadores com os quais conversamos, o apoio do Sindieletro/MG está sendo fundamental. Eles destacam que o sindicato passou todas as orientações necessárias para a luta.

“Se não fosse o Sindieletro, o movimento não teria sucesso. Nosso sindicato é ruim, mas o Sindieletro é forte, e isso foi percebido pela empreiteira. Agora, eles sabem que nós estamos amparados por um sindicato que corre atrás dos direitos e tem estrutura para nos ajudar”, destacou um dos eletricitários.

O Sindieletro tem recebido inúmeras manifestações nas quais os trabalhadores alegam que já chegaram ao limite e que uma resposta negativa da empresa pode provocar uma grande indignação da categoria.

A luta continua e a adesão é crescente!