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Ato por #JurosBaixosJá! em frente à sede do Banco Central em Belo Horizonte

Pela retomada da economia, com empregos de qualidade e investimentos nas áreas que mais precisam

Publicado: 18 Setembro, 2023 - 11h40 | Última modificação: 20 Setembro, 2023 - 15h53

Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Sindicato dos Bancários de BH e Região e Contraf-CUT | Editado por: Rogério Hilário

Rogério Hilário
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O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região e a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) promovem nesta quarta-feira, 20 de setembro, mais um ato contra os juros altos no Brasil. A mobilização será realizada, a partir das 10 horas, em frente à sede do Banco Central em Belo Horizonte, na avenida Álvares Cabral, 1.605, Bairro Santo Agostinho.

Para que a economia brasileira seja retomada, com empregos de qualidade e investimentos nas áreas que mais precisam, é preciso reduzir ainda mais a taxa básica de juros (Selic) no Brasil.

A expectativa é que a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 19 e 20 de setembro, decida por uma queda de 0,5%. Porém, para o Sindicato e a CUT, este corte deve ser ainda mais acentuado para destravar a economia e permitir mais investimentos.

Dados do IBGE vêm mostrando uma inflação sob controle e, até mesmo, redução nos preços dos alimentos.  Além disso, em 2023, a moeda brasileira se valorizou, o desemprego é o menor dos últimos oito anos e projetos importantes para o país estão sendo aprovados no Congresso Nacional.

Então, por que o Brasil precisa seguir com juros reais mais altos do mundo? Mobilize-se, você também, por #JurosBaixosJá!

Entenda

  • O Copom, entidade do BC, se reúne por dois dias, a cada 45 dias, para definir a taxa básica de juros do país, chamada Selic. O próximo encontro será nos dias 19 e 20 de setembro.
  • A Selic mais alta aumenta o custo de vida do trabalhador, os empréstimos para pessoa física e empresas e também a dívida do Estado, pois impacta nos juros dos títulos públicos.
  • Os principais beneficiados com a Selic elevada são, portanto, os detentores dos títulos da dívida pública, que atualmente são as instituições financeiras.
  • Diante do quadro, movimentos sociais, incluindo o movimento sindical, realizam desde o início do ano manifestações e campanhas com o hashtag #JurosBaixosJá.
  • Em três anos, desde que Roberto Campos Neto assumiu a presidência do BC, a Selic passou de 2% ao ano, em janeiro de 2021, para 13,75% em agosto de 2022 – nível mantido até agosto deste ano quando, finalmente, o Copom reduziu em 0,50% o índice.
  • A expectativa do mercado, na próxima reunião, é de um novo corte de 0,50% e que, continuando a tendência de corte, a Selic alcance 11,75% no final do ano.