Auxiliares de Serviços da Educação Básica paralisam atividades em todo Estado
Salário de R$ 1.242,32, abaixo do mínimo, que é pago pelo governo Zema leva categoria a parar e sair em protesto pelas ruas de Belo Horizonte
Publicado: 10 Maio, 2023 - 10h19 | Última modificação: 10 Maio, 2023 - 10h35
Escrito por: Sind-UTE/MG | Editado por: Rogério Hilário
Por respeito, salário digno e acima do mínimo, as Auxiliares de Serviços da Educação Básica (ASBs) paralisam suas atividades nesta quarta-feira, 10 de maio, em todo o Estado, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) para engrossarem a luta em defesa de seus direitos.
Essa categoria é a responsável pela merenda, limpeza, o cuidado com a escola, entre outras atribuições. Mas aqui em Minas seus direitos não estão sendo respeitados e até a legislação federal que dita da regra de que nenhum trabalhador ou nenhuma trabalhadora pode receber menos que um salário mínimo vem sendo descumprida pelo governo Zema.
Para denunciar, mais uma vez, essa situação e reivindicar salário digno, elas estarão pela manhã, às 9h30 estarão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em audiência pública requerida pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.
Passeata e protesto
No período da tarde, às 14h30 participam de manifestação no Hall das Bandeiras, Pátio da ALMG, e depois saem em protesto pelas ruas de Belo Horizonte para dialogar com a população sobre os baixíssimos salários que recebem, ou seja, pagamento inferior ao mínimo vigente de R$ 1.320,00. Em Minas Gerais, o governo Zema paga hoje a essas profissionais salário de R$ 1.242,32.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano diz que o setor de ASBs é o mais explorado e agredido pelo governo do Estado. “Levantamos a voz para denunciar essa vergonha e lutar para ela acabe. Também estamos em defesa do reajuste de 14.95% do Piso Salarial de janeiro, conforme Portaria do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e até agora não respeitado pelo governo de Minas”, diz.