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Bancárias e bancários cobram o fim das altas taxas de juros

Manifestantes participam de ato em frente à sede do Banco Central, em Belo Horizonte. Protestos foram realizados em todo o país

Publicado: 14 Fevereiro, 2023 - 16h04

Escrito por: Sindicato dos Bancários de BH e Região | Editado por: Rogério Hilário

Rogério Hilário
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Diretoras e diretores do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, juntamente com apoiadores, estiveram na manhã desta terça-feira, 14 de fevereiro, em frente à sede do Banco Central (BC), em Belo Horizonte, para protestar contra a manutenção da taxa básica de juros (Selic) nas alturas. Com faixas e a distribuição de um informativo impresso, a entidade denunciou que os juros altos prejudicam o desenvolvimento do país, a geração de empregos e a renda.

Estiveram presentes no ato o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Jairo Nogueira Filho, a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), o vereador Pedro Patrus (PT), a presidenta do Sindicatos dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos (SIndimetro/MG), Alda Lúcia Fernandes dos Santos, e a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SInd-UTE/MG), Denise de Paula Romano.

A mobilização desta terça-feira é nacional e ocorre em frente a diversas do BC em diferentes capitais. Com a hashtag #JurosBaixosJá, a população também realiza uma grande manifestação virtual, por meio de um tuitaço que teve início às 11h e chegou aos assuntos mais comentados do Brasil.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa de juros 12 vezes. Desde então, ela vem sendo mantida no altíssimo patamar de 13,75%. Com isso, o crédito encarece, empresas não investem, a população não consome e o país fica estagnado. Além disso, o valor que o governo precisa desembolsar para pagar os juros da dívida pública fica ainda mais elevado, desviando dinheiro que poderia ser investido na população para as mãos de rentistas.

“Queremos uma política monetária que olhe para as pessoas e não apenas para os interesses do mercado financeiro. A manutenção da Selic em um percentual tão elevado não se justifica e é criticada por economistas sérios de todo o país. Queremos um Brasil forte, com juros baixos e a retomada do crescimento”, afirmou Ramon Peres, presidente do Sindicato.