Bancárias e bancários de BH e região avaliam propostas nesta quarta-feira
Categoria vai participar de assembleias propostas que garantem ganho real e direitos conquistados
Publicado: 27 Agosto, 2018 - 18h03 | Última modificação: 27 Agosto, 2018 - 18h08
Escrito por: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT
Nesta quarta-feira, 29 de agosto, bancárias e bancários de Belo Horizonte e região realizam assembleias para discutir e deliberar sobre as propostas apresentadas em mesa de negociação pela Fenaban, pela CAIXA e pelo Banco do Brasil. Elas serão realizadas às 18h30 em primeira convocação e às 19h em segunda convocação.
Confira os locais de cada assembleia:
Funcionários de bancos privados: Associação Médica de Minas Gerais – Auditório Lívio Renault – Avenida João Pinheiro, 161, Centro – Belo Horizonte.
Empregados da CAIXA: Sede do Sindicato – Rua dos Tamoios, 611, Centro – Belo Horizonte.
Funcionários do Banco do Brasil: Associação Médica de Minas Gerais – Teatro Oromar Moreira – Avenida João Pinheiro, 161, Centro – Belo Horizonte.
Em pauta, estão a avaliação das propostas, dentre elas a taxa negocial como mecanismo de participação dos trabalhadores na sustentabilidade da luta, e deliberação acerca de paralisação das atividades.
Propostas garantem aumento real e direitos conquistados
Numa das mais difíceis conjunturas dos últimos tempos, dentro de um golpe que retirar direitos e busca dividir e enfraquecer os trabalhadores, os bancários conseguiram arrancar dos bancos uma proposta de acordo com aumento real e manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), garantindo a unidade nacional da categoria.
A proposta final foi apresentada no sábado, 25 de agosto, após dez rodadas de negociação e intensa mobilização da categoria em todo o Brasil. Em Belo Horizonte, o Sindicato realizou com os trabalhadores diversos atos, inclusive retardando a abertura de agências para pressionar os bancos.
O reajuste salarial proposto é de 5% (aumento real de 1,18% sobre uma inflação do INPC projetada em 3,78%). O acordo teria validade de dois anos, ficando garantidas, até 2020, a manutenção de todos os direitos e a reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas em 1º de setembro de 2019. Se aprovada a proposta, a primeira parcela da PLR será paga em 20 de setembro.
O acordo proposto tem validade de dois anos. Assim, ficariam garantidas, até 2020, a manutenção de todos os direitos e a reposição total da inflação (INPC), mais 1% de aumento real para salários e demais verbas em 1º de setembro de 2019.
Os trabalhadores também garantiram, nas mesas de negociação, a manutenção dos acordos coletivos específicos com a CAIXA e o Banco do Brasil.
Diante da conjuntura, o Comando Nacional dos Bancários orientou a aprovação das propostas apresentadas pelos bancos.