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Bancárias e bancários estão mobilizados contra as demissões no Bradesco

Mesmo com lucro de R$ 19,6 bilhões entre janeiro e setembro de 2021, o banco já demitiu mais de 3.400 trabalhadoras e trabalhadores

Publicado: 23 Novembro, 2021 - 10h57 | Última modificação: 23 Novembro, 2021 - 11h05

Escrito por: Sindicato dos Bancários de BH e Região | Editado por: Rogério Hilário

Sindicato dos Bancários de BH e Região
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Nesta terça-feira, 23 de novembro, ocorre mais um Dia Nacional de Luta Contra as Demissões no Bradesco. Bancárias e bancários de todo país estão mobilizados para mostrar à população o que o banco projeta para o futuro dos seus funcionários: o desemprego. O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região realizou um ato em frente à agência 0464 (Comércio), localizada na avenida Amazonas, 298, no Centro da capital mineira.

Mesmo com lucro de R$ 19,6 bilhões entre janeiro e setembro de 2021, o Bradesco já demitiu mais de 3.400 bancários, de acordo com cálculos da Comissão de Organização dos Empregados (COE). Os desligamentos ocorrem mesmo em meio à situação difícil da economia e da maior crise sanitária dos últimos 100 anos, a pandemia do coronavírus.

Nas últimas semanas, foram realizados protestos nas redes sociais, com tuitaços utilizando a hashtag #QueVergonhaBradesco. A mobilização virtual se repete nesta terça-feira, 23, a partir das 11 horas. A participação de todas e todos é fundamental para pressionar o banco para que recue em relação às demissões.

Para Giovanni Alexandrino, funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato, “não há justificativas para que uma empresa com lucro dessa proporção continue colocando pais e mães de família no olho da rua. Estamos em luta e não mediremos esforços para barrar esta falta de responsabilidade social”.

Leonardo Marques, também funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato, destacou a importância da mobilização. “Neste Dia Nacional de Luta, também estamos pressionando a diretoria do banco para que resolva, de imediato, a questão estrutural desta unidade (agência Comércio), para que bancários e bancárias tenham melhores condições de trabalho”, afirmou.

“É fundamental intensificar a mobilização para lutar contra a reestruturação que o Bradesco vem fazendo, fechando agências, precarizando o atendimento e explorando os bancários, com atendimento em uma única agência física para um público de mais de 300 mil pessoas”, completou Geraldo Rodrigues, funcionário do banco e representante dos trabalhadores na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.