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Bancários e CUT/MG cobram redução da taxa de juros para o Brasil crescer

Ato em frente à sede do Banco Central, em Belo Horizonte, enfatiza que esta é a condição fundamental para a geração de empregos 

Publicado: 31 Julho, 2024 - 11h48 | Última modificação: 31 Julho, 2024 - 11h54

Escrito por: Sindicato dos Bancários de BH e Região | Editado por: Rogério Hilário

Sindicato dos Bancários de BH e Região
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Queremos juros baixos já! O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região  promoveu, nesta terça-feira, 30, mais um ato pela redução da taxa básica de juros (Selic) para que o Brasil possa crescer. O ato ocorreu em frente à sede do Banco Central, em Belo Horizonte, no mesmo dia em que começa mais uma reunião do Copom para definir a taxa. Ao mesmo tempo, foi promovido um tuitaço com a hashtag #JurosBaixosJá

A mobilização integra uma convocação nacional das centrais sindicais e contou com a presença do presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas  Gerais (CUT/MG), Jairo Nogueira Filho.

A expectativa do mercado é que a Selic será mantida em 10,5% ao ano, índice que coloca a taxa de juros brasileira real (descontada a inflação) entre as mais altas do mundo. Com um percentual tão elevado, há impactos em toda a cadeia produtiva, no consumo e na criação de empregos.

“Estamos, desde o ano passado, cobrando que o presidente do BC, Campos Neto, pare de agir politicamente e destrave a economia brasileira. Com a inflação controlada, é hora de combater o endividamento das famílias, de investir mais em saúde e educação, de gerar mais empregos e baratear o crédito. Queremos uma Selic que não prejudique o Brasil! Fora Campos Neto”, destacou Ramon Peres, presidente do Sindicato.

Com a Selic elevada, dinheiro que ficaria com as famílias e empresas vai para rentistas, detentores de títulos da dívida pública brasileira. Segundo levantamento do Dieese, a cada 1% de aumento na Selic, quase R$ 40 bilhões são transferidos, por ano, para a especulação financeira.