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Comissão de Empregados cobra o fim do fechamento de agências e das demissões no Itaú

Para representantes da categoria, esse processo tem culminado em sobrecarga de trabalho, adoecimento para trabalhadoras e trabalhadores que ficam. O movimento sindical também denunciou o prejuízo aos clientes

Publicado: 31 Maio, 2022 - 12h05

Escrito por: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT | Editado por: Rogério Hilário

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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou na última sexta-feria, 27 de maio, o fim do fechamento de agências. Para representantes de trabalhadoras e trabalhadores, esse processo tem culminado em demissões, sobrecarga de trabalho e, consequente, adoecimento para os trabalhadores que ficam. O movimento sindical também apontou o prejuízo aos clientes, que ficam com atendimento precário.

Neste ano, já foram fechadas 211 agências. “O número de fechamentos de agências é assustador. Mas, nós acreditamos que a realidade é ainda pior e ela não se justifica, já que o lucro do banco em 2021 teve um salto de 45% em relação a 2020, segundo o próprio balanço do Itaú, o que lhe garantiu um lucro de R$ 26,9 bilhões. Está na hora de o banco ter responsabilidade social, com seus funcionários e com toda da população. Chega de demissões”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE. O movimento sindical reivindicou ainda acompanhar o processo de realocação dos funcionários das agências fechadas dentro do banco.

Banco de horas negativo

Os representantes do Itaú apresentaram a situação atual do banco de horas negativas. As partes acertaram prorrogar o prazo por mais seis meses, com final até 28 de fevereiro de 2023, o limite para a compensação. O banco se comprometeu a voltar a negociar a situação de alguns trabalhadores, principalmente os de oito horas, que não conseguirem compensar.